Após a confirmação de um caso de gripe aviária (H5N1) em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, órgãos de Mato Grosso do Sul — Agraer, Iagro e Embrapa Pantanal — reforçaram a mobilização para prevenir a entrada da doença no estado.
A ação tem como foco a biossegurança e a educação sanitária, especialmente entre pequenos produtores da agricultura familiar, com atividades como oficinas, capacitações, visitas técnicas e vigilância participativa. A meta é orientar os agricultores sobre os riscos da doença e os cuidados necessários para evitar contaminações.
Segundo especialistas, muitas propriedades mantêm aves soltas e sem proteção, o que aumenta o risco de transmissão por contato com animais silvestres. Em caso de foco, é necessário o sacrifício das aves, o que gera prejuízos principalmente para produtores de subsistência.
A Agraer está capacitando técnicos para orientar os produtores com base em protocolos padronizados. Já a Iagro mantém canais de atendimento e reforça a importância de notificar imediatamente qualquer suspeita — como alterações de comportamento, sintomas neurológicos, respiratórios ou hemorragias nas aves. A resposta deve ocorrer em até 12 horas.
A Embrapa Pantanal atua como parceira na disseminação de conhecimento técnico e no desenvolvimento de materiais educativos voltados a comunidades rurais, tradicionais e indígenas. A iniciativa adota o conceito de Saúde Única (One Health), que integra saúde animal, humana e ambiental.
Também estão sendo criados módulos de criação protegida e ações de comunicação em escolas, EFAs e grupos de mulheres, que são fundamentais no cuidado com aves de quintal.
A mobilização busca manter MS livre da gripe aviária, garantindo segurança sanitária, proteção à produção familiar e estabilidade no abastecimento alimentar.
Com informações Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul